domingo, novembro 7

A América em pé

À horríssona victória do Imperador Jorge II, o Arbusto de América, no seu duelo com o eleitorado, dedico esta canzoncella, baseada em All’armi!, música propagandística do Ventênio Feixista.
A américa em pé
Às armas, às armas!
Às armas, ó guerreiros!
Nós, da América os componentes,
nossa santa causa levaremos até à morte.
E lutaremos sempre fortes fortes,
enquanto em nossas veias houver sangue:
enaltecendo a pátria nossa;
todos unidos, sim, votaremos
para mor glória do Duce Bush!
os eidos do Iraque devastaremos.
Vamos amigos,
em todo evento
nós sempre prontos todos seremos
até que a derrota dessa canalha
nos renda o petróleo sacro e santo.
O escopo nosso temo-lo de cor:
pelejas com certeza de victória!
e que nunca suma a texana glória,
toda razão da nossa liberdade.
Fora Saddam, e talebans
do vosso sangue nós pagaremos
as Torres Gêmeas e os aviões
ao pó vossas nações reduziremos.
Vamos amigos
da Coalizão!
todos unidos defenderemos
contr’os inimigos e traïdores
que a um por um
exterminaremos.
Às armas...
Prepara-te logo, cubano hirsuto,
o mesmo fim do Iraque tu terás.
E ao teu governículo obtuso
será jogado ao mar aos ponta-pés,
das botas duras dos bons marines
a ti e aos teus expulsaremos.
E a instalação dos nossos cassinos
virá logo atrás da missão da Onu.
Vamos amigos!
menos a Espanha.
Todos unidos nós varreremos
de Cuba toda essa velha escumalha!
Que ao grito nosso
estremecerá!

3 Comentários:

Blogger Walter disse...

Hmm... Costumo pensar que a nação estadunidense -- ou melhor, o governo eleito -- faz daquele país a única Superprepotência Mundial.

terça-feira, novembro 09, 2004 1:23:00 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

Grandioso!!!-guarda estes versos, e os pinta tricolor...o excesso de borracha na mão de poucos não faz bem, assim eles querem apagar o evidente, suprimir o escancarado, apagando a vida de quem quer voz..
abraço
Espanol

quinta-feira, novembro 11, 2004 7:09:00 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Só não é mais verossímil porque o cérebro do americano médio, mesmo verrumando, não enxerga o ultrafascismo em que vivem. E pior, sua elite intelectual correspondente não tem culhões de assumir a incorporação e transformação de elementos de afirmação utilizados pelo Reich e por Mussolini, numa pretensa proposta democrática. Suas canções nacionais vão de Britney Spears a Frank Sinatra; e mesmo assim o sonho americano evola das duas.

Miguelson

sábado, novembro 13, 2004 12:31:00 da manhã  

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