216. Engasga, miserável!
Não sei então como é
que o senhor sai por aí,
falando tanta mentira de mim.
...
Eu não sei como é que
nesta comunidade
alguém pode duvidar
de minha moralidade.
(J. M. Serrat, Eu me dou bem com todo o mundo)
que o senhor sai por aí,
falando tanta mentira de mim.
...
Eu não sei como é que
nesta comunidade
alguém pode duvidar
de minha moralidade.
(J. M. Serrat, Eu me dou bem com todo o mundo)
Bela fotografia, não é? Dá-me tanta raiva, que tenho ganas de sair dando upas como um cavalo e destruïr umas mesas. Só de raiva. O Canalhíssimo Senhor Ilustríssimo para-as-suas-negas Paulo Salim Maluf, assim que pôs o pé no extra-muros da prisão, sumiram-se todos seus problemas de saúde – nada que três horinhas no Sírio-Libanês não resolvessem – suas lenga-lengas de hipocondríaco e a sua cara de doente, vê-se bem, falácias. Aí está o ex-prefeito de São Paulo, degustando um saudável – e recomendado pelos médicos – pastel de carne moïda e, por recomendação do seu gastro, bebe umas salutares latas de cerveja. É um tapa na cara de todos nós que um notório corrupto desse quilate saia da cadeia.
E para desopilar o fígado, a questão onomástica na Família Real espanhola com o nascimento da infanta Elianor, primogênita de S. A. R., o Príncipe das Astúrias, vista pelo Técnico Lingüístico, do Eines de llengua, numa tradução um pouco precária.
Altres poques coses, com que els lingüistes de TV3 —un col·lectiu desconegut, però amb algun personatge bastant prepotent, diria jo— han decidit que cal dir-li Leonor i no Elionor a la filla dels prínceps espanyols, segons han comentat ara en El Club (TV3), el programa on havien mantingut viva la forma Elionor. M'és ben igual, però els raonaments per a aplicar un nom que contradiu l'estat actual de la llengua es poden explicar per un republicanisme de fons —com comentava algú en la llista Zèfir— que els feia sentir la monarquia com una cosa carrinclona o passada d'època, talment com la forma medieval catalana Leonor; o per un servilisme destinat a l'espanyolització de la llengua. Els dos extrems es toquen, malauradament.
Outras poucas coisas, como que os lingüistas da TV3 — um grupo desconhecido, porém com alguma personalidade bem prepotente, diria eu — decidiram que é necessário chamar Leonor e não Elionor à filha dos príncipes espanhóis, tal-qual comentou-se agora no El Club (TV3), o programa onde haviam mantido viva a forma Elionor. Parece-me similar, porém as razões para aplicar um nome que contradiz o estado actual da língua, podem-se explicar por um republicanismo de base — como comentava alguém na lista Zèfir — que os faça perceber a monarquia como algo provinciano ou antiquado, assim como a forma catalã Leonor, ou por um servilismo destinado à espanholização da língua. Os dois extremos tocam-se, infelizmente.
Federação venarda de Roleta-Russa: colônia sírio-libanesa, clubes de boccia em São Paulo, procurados pela Polícia Federal, agência do Crédite Agricole no Brasil, corrupção endêmica, nepotismo na Prefeitura de São Paulo, cardápio árabe para festas.
5 Comentários:
Esses estadunidenses; só passam cá para deixar o enlaço dos seus blogues... e uma mensagenzinha porca em inglês. Não adianta, eu não entendo.
Benvolgut Sérgio:
Pel poc que sé de portugués, m'ha agradat molt rellegir-me en la teua traducció, que he trobat molt correcta. Únicament has deixat córrer la paraula «medieval», no sé si perquè el concepte no significa res al Brasil o per descuit. En tot cas, a mi això de les monarquies i les nobleses em sembla una cosa ben tronada i per això m'és ben igual com li diguen els pares a la xiqueta Elionor. El que sé és que això de les classes de sang (o de diners) és el referent psicològic dels Paulo Salim Maluf que també campegen per ací.
Muito obrigado!
Não é a primeira Leonor que causa polêmica...
Que tal o endereço : maluf@masfaz.com?
Os espanhóis têm que botar as mãos pro céu: a princesa não se chama Jhenifer Kelly.
engasga, engasga!!!
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