segunda-feira, abril 18

Anedotas de escritório

Hoje, logo cedo, veio à nossa célula João. Não sei bem o que ele faz, parece que é algo relacionado à segurança do nosso Palácio Vaticano, mas volta-e-meia ele aparece por essas paragens para pôr a conversa em dia.
Veio como sempre, figura bonachona e pachorrenta, pelo corredor do nosso escritório, o da Congregação para a Propagação da Fé. Encostou-se à divisória e pôs-se a falar, e narrou-nos curiosa história, que procurarei repetir o mais fielmente possível.
«Ontem, vi que tinha um short meu rasgado, bem nos fundilhos. Até aí tudo bem, shorts, assim como todo tipo de roupa está sujeito a rasgar-se; pois bem, percebi que o short se havia rasgado. Cheguei prà minha mãe e pedi-lhe se ela pod’ria remenda’-mo; ela mui solícita disse que sim. Fui ocupa’-me de outras miudezas, visto que logo depois, dev’ria ir até o Lungotevere busca’ minha filhota. “Cá ‘tá o short!”. Agrade e coloquei-o. Ao sair, paramentado com o short, tentei pôr a carteira de trás. Não conseguia! Tentei de pôr a chave no bolso da frente. Nada. Vi então que a minha mãe, além de ter costurado-me o rasgo nos fundilhos, costurou também a abertura dos dois bolsos da frente e do de trás. Nem disse nada…».

1 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

huahauahuhaua
Português é f****
ai ai...
Beijos

segunda-feira, abril 18, 2005 2:36:00 da tarde  

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