Veto onipotente
«Si sa che la gente dà buoni consigli,
sentendosi come Gesù nel tempio.»
(«Bocca di rosa», F. De Andrè)
sentendosi come Gesù nel tempio.»
(«Bocca di rosa», F. De Andrè)
Eu, o ser mais estúpido
de toda a face do orbe.
Pois onde quer qu’eu vá, palúrdio!,
vêm conselhos, planorbes.
«Porém», «senão», «talvez»;
a alheia opinião onipotente!
Somente uma chuva de Xerez
deixa-me ilesa a mente.
A madre-eclésia prega,
a mãe explica,
a pátria obriga
e não há quem sobreviva
a um veto onipresente.
Grita o povo pelas praças;
gemem pelos livros as traças,
todos vêm-te com um veto,
e querem ouvir o accepto.
1 Comentários:
Muito bom, com a ressalva de q vc deve dar maior atenção ao ritmo. Não prenda-se tanto ao tema e seu desenvolvimento. Estes pontos são secundários em poesia. Atenha-se à sugestão.
Qto aoi tema, muito bom o trabalho do Eu X o Mundo. O mais importante vc conseguiu: fugiu do sentimentalóide.
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