331. De novo?!
Não bastasse o horrendo 15 de maio que passamos, entre terça, quarta e hoje pela manhã, estamos novamente à beira de um ataque de nervos civil; e não só nós paulistanos, a Baixada Santista e algumas regiões do Interior também. De novo ônibus incendiados, bancos explodidos por bombas (o que, afinal de contas, pelos bancos, não me parece assim tão mau), mercados alvejados a tiros. Ônibus não circulando. Só espero que o pânico não se torne colectivo como foi em maio.
Era hora já do Governador Lembo descer do pedestal e aceitar a ajuda federal, e que certos tucanos, candidatos ao puleiro da República ficassem quietinhos, pois agora não é hora de politicagem. Alguém alegou que a ajuda federal era uma interferência indesejada de Brasília, contra a nossa autonômia e contra o federalismo. Mas, em se tratando desse federalismo de bonecos, não vejo problema algum em aceitar ajuda da Força Nacional de Segurança pública - que alguns amigos meus insistem em dizer que não existe, mas não se pode oferecer uma tropa que não existe - ou - por quê não? - do próprio Exército Nacional? Interesses partidários e politiqueiros têm impedido - como sempre impediram - que o Estado e o País sejam dignamente governados.
Geraldo Alckimin, agora candidato à Presidência da República, tenta fugir das suas responsabilidades - não só suas, veja-se bem - praticamente ignorando a situação. O Governador Lembo, à parte dos seus projetos políticos de uma verdadeira Direita - turra em não aceitar ajuda. O ex-governador Quércia - e, ao que me parece, novamente candidato - também já soltou suas cotas de asnidades. Tempos um problema sério, como sempre, orbitando ao redor de questões políticas menores e interesseiras.
O que não se pode é deixar a situação a cargo de forças policiais que têm se mostrado assaz ineficientes e corromplidas com estreitas ligações com o crime organizado.
E a minha opinião sobre os direitos dos presos, como dizia a velha dona Itália, nossa vizinha: quem faz das suas, as paga.
3 Comentários:
o mais estranho é q eles querem virar um movimento social. não vou dizer q nossas prisões "recuperam" alguém, mas clamar por paz e justiça explodindo a sociedade é, no mínimo, hipócrita.
Há saída ainda?
Pois é, Jeferson. As coisas andam tão viradas que se me disserem que as vacas começaram a balir, eu acredito... nossas prisões - como readaptação pro detento - há muito estão falidas. E que liberdade é essa que eles pedem?
Camila,
O aeroporto...
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