295. Tradução progressiva: «Baixel da Grécia»
Tradução dedicada à minha Musa Insolente.
Baixel da Grécia
Se nas manhãs, virem passar um baixel
beijando as águas do mar berço dos deuses,
façam-lhe sinal, para que possa ver onde estamos
e navegar conosco para o norte.
Se não leva rede, nem quilha, nem timão,
não pensem nunca que esteja tudo perdido,
que o povo sempre poderá inflar o velame
para ganhar as ondas feitas de medo e de sangue.
Baixel que choras tal-qual chora o meu,
que trazes a pena e a dor que traz o meu,
baixel da Grécia, que não te afunde o trovão,
infla as velas que vamos ao mesmo porto.
Vaixell de Grècia
Si per les albes veieu passar un vaixell
besant les aigües del mar bressol dels déus,
feu-li senyal, que pugui veure on som
i navegar amb nosaltres cap al nord.
Si no duu xarxa, ni orsa, ni timó,
no penseu mai que ho hagi perdut tot,
que el poble sempre podrà inflar el velam
per guanyar onades fetes de por i de sang.
Vaixell que plores igual que plora el meu,
que duus la pena i el dol que porta el meu,
vaixell de Grècia, que no t’enfonsi el tro,
infla les veles que anem al mateix port.
(L. Llach, do disco I si canto trist, 1973)
Baixel da Grécia
Se nas manhãs, virem passar um baixel
beijando as águas do mar berço dos deuses,
façam-lhe sinal, para que possa ver onde estamos
e navegar conosco para o norte.
Se não leva rede, nem quilha, nem timão,
não pensem nunca que esteja tudo perdido,
que o povo sempre poderá inflar o velame
para ganhar as ondas feitas de medo e de sangue.
Baixel que choras tal-qual chora o meu,
que trazes a pena e a dor que traz o meu,
baixel da Grécia, que não te afunde o trovão,
infla as velas que vamos ao mesmo porto.
Vaixell de Grècia
Si per les albes veieu passar un vaixell
besant les aigües del mar bressol dels déus,
feu-li senyal, que pugui veure on som
i navegar amb nosaltres cap al nord.
Si no duu xarxa, ni orsa, ni timó,
no penseu mai que ho hagi perdut tot,
que el poble sempre podrà inflar el velam
per guanyar onades fetes de por i de sang.
Vaixell que plores igual que plora el meu,
que duus la pena i el dol que porta el meu,
vaixell de Grècia, que no t’enfonsi el tro,
infla les veles que anem al mateix port.
(L. Llach, do disco I si canto trist, 1973)
2 Comentários:
Linda figura de linguagem....
Agora eu te pergunto: já transcendeu o teu baixel para além das águas miasmáticas, conhecidas nossas, e que em sua estagnação nos afligem????
Abraços,
É, Bira, aquí i ha un problema...
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