Cara-lisa desavergonhada e desbraguilhada
Admito o pecado mortal (segundo os intelectualóides de esquerda):
«— ¡Sou eurocentrista sim! ¿Não gostou? Parte pra cima, então… »
¡¿Cultura nacional?! ¿Qual cultura nacional? ¿Esses batuques e oloduns da vida? Como diz um caro amigo, onde entra a percussão, entra junto a decadência. Nossa cultura nacional é uma cultura botequeira de quem conta vantagem, o maior isso, o maior aquilo, o maior diabo-a-quatro, o maior raio-que-vos-parta. Esse país onde a «cultura» (¡e asperjam-se aspas!) não é nada mais que a odiosa e repugnante cultura de massa. Eu já mandei o meu senso de nacionalidade prò Inferno há muito, por isso, não me venham com patriotadas baratas; se estiverem com fome, comam a bandeira, ou pintem um cachorro de verde-e-amarelo antes de assá-lo, pelo bem da Pátria. Acordem, somos um Portugal imenso e mal-fadado.
Se tivéssemos cultura nacional de verdade seria outra história; mas para isso, deveríamos ter sido descobertos pelo menos uns seiscentos anos antes da data consagrada de abril.
«— ¡Sou eurocentrista sim! ¿Não gostou? Parte pra cima, então… »
¡¿Cultura nacional?! ¿Qual cultura nacional? ¿Esses batuques e oloduns da vida? Como diz um caro amigo, onde entra a percussão, entra junto a decadência. Nossa cultura nacional é uma cultura botequeira de quem conta vantagem, o maior isso, o maior aquilo, o maior diabo-a-quatro, o maior raio-que-vos-parta. Esse país onde a «cultura» (¡e asperjam-se aspas!) não é nada mais que a odiosa e repugnante cultura de massa. Eu já mandei o meu senso de nacionalidade prò Inferno há muito, por isso, não me venham com patriotadas baratas; se estiverem com fome, comam a bandeira, ou pintem um cachorro de verde-e-amarelo antes de assá-lo, pelo bem da Pátria. Acordem, somos um Portugal imenso e mal-fadado.
Se tivéssemos cultura nacional de verdade seria outra história; mas para isso, deveríamos ter sido descobertos pelo menos uns seiscentos anos antes da data consagrada de abril.
2 Comentários:
Quem entende de cultura aqui é a polícia!
Vossa Majestade tem neste humílimo súdito uma voz amiga e solidária. Sendo mais realista que o príncipe, ando muito austrocentrista: Haydn, Mozart, Schubert, Schoenberg, Webern. Beethoven e Brahms são estrangeiros, fora, fora.
Enviar um comentário
<< Home