Segunda praga burocrático-administrativa
Os duendes de escritório ou de Berlim-Oriental
Parentes distantes dos duendes de Colônia (Köln, Alemanha), são consuetos habitantes dos escritórios; porém ao invés de prestarem auxílio como seus parentes de Colônia – quem fez o curso de alemão por rádio da Deutsche Welle, Deutsche, warum nicht? terá ampla visão do que digo – ao contrário, sua principal ocupação é obstar o ritmo de trabalho. Há algumas ocorrências que determinam se certo escritório tem muitos ou poucos duendes, visto que, um número pequeno deles chega a ser benéfico, mas sua superpopulação é extremamente prejudicial; os principais factores de atracção dos duendes é em primeiro lugar a quantidade de papel, aí eles comportam-se como as baratas; quanto mais papel, mais alimento. O café também os atrai enormemente; a combinação dos factores papel e café costuma ser chamariz tremendo e já perigoso, visto que num escritório somente com computadores tem um coeficiente médio de ocupação pelos duendes de ca. 0,35 indivíduo/m² enquanto os também providos de papel, esse índice salta já para 1,3/m² e com a combinação papel-café o índice vai a estratosféricos 2,75/m².
Suas actividades típicas é o furto de canetas, extratores de grampos e outros objectos relacionados ao mestiere burocrático, trazendo o caos aos funcionários. Que sumam objectos não é em tese, algo tão caótico, desde que ocorra em baixas propoções; 2 ou 3 vezes por dia. E são justamente os grampeadores, extratores, carimbos que formam o perigosíssimo «factor objetos»; Papel, café e miudezas de escritório podem catapultar o índice de ocupação a absurdos 10,7-11/m².
Em altas concentrações, os duendes são extremamente perigosos; a população autóctone passa a disputar alimento com os ingressantes; a competição entre as diversas facções que terminam por formar-se, transforma o escritório numa verdadeira sucursal do Inferno, funcionários desesperados pelo sumiço de determinados papéis, procurando, miserandos, o extrator de grampos e outras tantas situações vexatórias.
Quanto às condições de saneamento básico entre os duendes, essas pouco afetam os funcionários normais, mas, imperceptivelmente, o odor das excreções dos pequenos têm o poder de deixar os chefes histéricos.
Tábua I – Cidades nas quais os duendes são mais presentes (1981)
1. Moscou, 2. Berlim-Oriental, 3. Bucareste, 4. Budapeste, 5. Tirana, 6. Belgrado, 7. Varsóvia, 8. Madri, 9. Trípoli, 10. Brasília.
Deve-se tem em conta, a alta concentração dos duendes de escritório é extremamente perigosa, visto que gera crises nos órgãos fundamentais da Administração Pública. Foi a superpopulação de duendes que minou todo o bloco socialista, no final dos anos 1980, começo dos 1990.
Suas actividades típicas é o furto de canetas, extratores de grampos e outros objectos relacionados ao mestiere burocrático, trazendo o caos aos funcionários. Que sumam objectos não é em tese, algo tão caótico, desde que ocorra em baixas propoções; 2 ou 3 vezes por dia. E são justamente os grampeadores, extratores, carimbos que formam o perigosíssimo «factor objetos»; Papel, café e miudezas de escritório podem catapultar o índice de ocupação a absurdos 10,7-11/m².
Em altas concentrações, os duendes são extremamente perigosos; a população autóctone passa a disputar alimento com os ingressantes; a competição entre as diversas facções que terminam por formar-se, transforma o escritório numa verdadeira sucursal do Inferno, funcionários desesperados pelo sumiço de determinados papéis, procurando, miserandos, o extrator de grampos e outras tantas situações vexatórias.
Quanto às condições de saneamento básico entre os duendes, essas pouco afetam os funcionários normais, mas, imperceptivelmente, o odor das excreções dos pequenos têm o poder de deixar os chefes histéricos.
Tábua I – Cidades nas quais os duendes são mais presentes (1981)
1. Moscou, 2. Berlim-Oriental, 3. Bucareste, 4. Budapeste, 5. Tirana, 6. Belgrado, 7. Varsóvia, 8. Madri, 9. Trípoli, 10. Brasília.
Deve-se tem em conta, a alta concentração dos duendes de escritório é extremamente perigosa, visto que gera crises nos órgãos fundamentais da Administração Pública. Foi a superpopulação de duendes que minou todo o bloco socialista, no final dos anos 1980, começo dos 1990.
Veja também: A primeira praga burocrático-administrativa.
Referências bibliográficas
Enciclopedia della Venardia, tomo XV, pp. 7589-7592 e também;
DE VENARDIS, Sergio La communicazione tra i diversi tipi di gnomi, basilischi ed altri esseri fantastici. 25.ª ed. Ufficio Stampa Nazionale: Venardia, 1987.
1 Comentários:
Caro Doutor Venardis,
analisamos sua proposta bem pertinho do coração, e sentimos a aflição do querer dizer circunstanciado. Sentimos muito. E temos uma proposta a fazer (que se aprofunda, quanto mais, mediante pagamentos no Fleeting Bank(somos acionistas) cc 02336728-33):
O uso irrestrito da linguagem cifrada e desconexa, a qual toujours mostra nossa mais intrínseca natureza e não dá espaço para erros. Ou usar varas de bambu chinesas e a ridicularização física, com proposição de apelidos.
Nós aqui reiteramos o primeiro método em conjunto holístico com a vara de bambu chinesa, que sempre bate, em tensão e força, conforme nosso jogo virtual de iching. Além de estarmos contentes e honrados por ter instalado o presente sistema em mais de 15 empresas do ramo de advocacia, comunicação e indústria alimentícia (que tem pormenores exclusivos, que não cabem aqui). Ainda é difícil, no entanto(até o fechamento dessa edição), fazer funcionar o esquema em empresas de propaganga e marketing, coisa ainda não estudada.
Beijos ao conde vernáculo(aqui a gente só usa vermiculita nos vasos),
Dept. Comunicação Interna
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