As últimas do ano
O maremoto
Um terremoto nas profundezas do Índico originou um maremoto. Turistas ocidentais (são ou não são um praga, estão em qualquer rincão perdido do Oriente) e habitantes locais varridos e trazidos à praia novamente inchados feito porcos. É realmente um triste fim, morrer salpicado de moriscadas de peixes necrófagos e camarões que igualmente são chegados numa carniça. Realmente foi assustador ver a água vindo, como mostrou a televisão, e varrendo tudo quanto encontrou. Parecia um daqueles notórios filmes-catástrofe estadunidenses. Desta vez não tivemos um milagre de Natal, mas sim uma desgraça natalina de grande magnitude.
Calculam, segundo li no Estado que o sucesso seria já o maior incidente dessa espécie registrado até hoje; o número dos mortos chegaria já a 100 mil (quarta-feira, 29 à noite, hora de Brasília). Os governos ocidentais estão berrando: «não queimem os corpos, precisamos reconhecê-los!», tendo em vista às tradições indianas neste sentido e o costume de fazê-lo, principalmente em situações similares, afinal, como enterrar 100 mil mortos?
Foi assustador; segundo as informações dos serviços geológicos estadunidenses publicadas pelo Corriere della Sera desta quarta, o eixo da Terra inclinou seis centímetros, o Himalaia aumentou de tamanho (visto que o tremor foi no extremo da placa do subcontinente indiano) e o dia encolheu 3 microssegundos (?!). A cada 3 milhões de dias (ou seja, a cada 8.223 anos, um mês e dez dias), perdemos um. Ou seja, dias menores virão.
Calculam, segundo li no Estado que o sucesso seria já o maior incidente dessa espécie registrado até hoje; o número dos mortos chegaria já a 100 mil (quarta-feira, 29 à noite, hora de Brasília). Os governos ocidentais estão berrando: «não queimem os corpos, precisamos reconhecê-los!», tendo em vista às tradições indianas neste sentido e o costume de fazê-lo, principalmente em situações similares, afinal, como enterrar 100 mil mortos?
Foi assustador; segundo as informações dos serviços geológicos estadunidenses publicadas pelo Corriere della Sera desta quarta, o eixo da Terra inclinou seis centímetros, o Himalaia aumentou de tamanho (visto que o tremor foi no extremo da placa do subcontinente indiano) e o dia encolheu 3 microssegundos (?!). A cada 3 milhões de dias (ou seja, a cada 8.223 anos, um mês e dez dias), perdemos um. Ou seja, dias menores virão.
A Ucrânia e sua revolução laranja
Viktor por Viktor, ou ainda ficava com Yanukovitch (filorrusso, como o classificou o Corriere). Gostei do depoimento duma pensionista pega a esmo pela rua em Kiev: «voto em Yanukovitch para que os americanos não roubem a minha pensão». Ela tem razão? Talvez até certo ponto não deixe de estar errada. «Tem agência da Vossa-Caixa em Kiev, sr. Gerente?», «Não meu caro auxiliar administrativo..., o banco pensa em abrir um escritório comercial ou em Nova York, ou em Luxemburgo talvez... porquê?» «É porque lá, por causa da revolução laranja, os bancos estão fechados por tempo indeterminado...».
Essa do lenço laranja usado a rodo nos protestos é muito boa também. Tradicionalmente, quando um rapaz corteja uma moça ucraniana, se essa não for com a cara do mancebo, amarra ao pescoço um lenço laranjão, para demonstrar a rejeição. Será que na Ucrânia o eleitorado casa com o presidente? Inda bem que nasci auriverde.
E aquela palúrdia daquela milionária que aparece apoiando Yushchenko? Com as tranças à moda da campanha ucraniana? De caipira aquela espertalhona só tem a fuça sardenta; reza que ela é dona de meia Ucrânia. Dá pra confiar em arrivistas? Como sei que ela é arrivista? Bem, é uma mulher dos seus quase quarenta anos. O que ela fazia na época da União Soviética? Ou estava atrás de algum balcão de farmácia ou limpava o forno de alguma padaria. Acredito que a Ucrânia tenha votado mal, como nós fizemos já (vide caso Collor) e pode ser que tenha muito se arrepender num futuro não muito distante.
Então veremos a revolução amarela. Alguma outra tradição ucraniana? Não, pura hepatite.
Essa do lenço laranja usado a rodo nos protestos é muito boa também. Tradicionalmente, quando um rapaz corteja uma moça ucraniana, se essa não for com a cara do mancebo, amarra ao pescoço um lenço laranjão, para demonstrar a rejeição. Será que na Ucrânia o eleitorado casa com o presidente? Inda bem que nasci auriverde.
E aquela palúrdia daquela milionária que aparece apoiando Yushchenko? Com as tranças à moda da campanha ucraniana? De caipira aquela espertalhona só tem a fuça sardenta; reza que ela é dona de meia Ucrânia. Dá pra confiar em arrivistas? Como sei que ela é arrivista? Bem, é uma mulher dos seus quase quarenta anos. O que ela fazia na época da União Soviética? Ou estava atrás de algum balcão de farmácia ou limpava o forno de alguma padaria. Acredito que a Ucrânia tenha votado mal, como nós fizemos já (vide caso Collor) e pode ser que tenha muito se arrepender num futuro não muito distante.
Então veremos a revolução amarela. Alguma outra tradição ucraniana? Não, pura hepatite.
Resoluções para o Ano-Novo
Estudar mais (afinal, ando uma negação).
Aprender catalão de modo decente (sobreviurem nos-altres?).
Aprender uns palavrões em ucraniano (para ofender sem ser detectado).
Aprender catalão de modo decente (sobreviurem nos-altres?).
Aprender uns palavrões em ucraniano (para ofender sem ser detectado).
Deixar de ser tão idiota.
Um abraço para todos e bom Ano-Novo.
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